O signficado de pendular: seria algo como dar mergulhos atrás de mergulhos
? Como a página do Spin Pendular não consigo postar, vai aqui então
http://spinpendular.blogspot.com/
Não satisfeito, pensei: deve existir algo numa página que alguém tenha criado com este nome
A coisa se repete: a página trás apenas a frase "
Oscilacoes na corrente da vida
http://pendular.blogspot.com/
Pendular seria o oposto de caleidoscópio"
"(...) “O Pêndulo dizia-me que, embora tudo se movesse, o globo, o sistema solar, as nebulosas, os buracos negros e todos os filhos da grande emanação cósmica, desde os éons primitivos à matéria mais viscosa, um único ponto permanecia, eixo, cavilha, engate ideal, deixando que o universo se movesse em torno dele. Eu participava agora daquela experiência suprema, eu que, embora me movesse com tudo e com o todo, eu podia ver o Quid, o Não-Movente,¹ a Rocha, a Garantia, a caligem luminósissima que não é corpo, não tem figura, forma, peso, quantidade ou qualidade, e não vê, não sente, não é apreendido pela sensibilidade, não é um lugar, nem um tempo ou um espaço, não é alma, inteligência, imaginação, opinião, número, ordem, medida, substância, eternidade, não é treva nem luz, não é erro nem verdade” (p. 11).
(...)"
Do estudo sobre o livro O Péndulo de Foucault, de Umberto Eco
Resenha para o livro O Pêndulo de Foucault
http://www.leitorasempre.com/2016/07/resenha-o-pendulo-de-foucault-umberto.html#.WztinNJKjIU
Resenha para o livro O Pêndulo de Foucault
Além de ser conhecido por sua criação literária, o autor deixou sua marca no mundo literário por suas declarações polêmicas e ele usava isso tanto nos livros quanto em entrevistas que dava, vejam alguns exemplos:
"Os livros não são feitos para alguém acredite neles, mas para serem submetidos à investigação. Quando consideramos um livro, não devemos perguntar o que diz, mas o que significa." - O Nome da Rosa
"As redes sociais dão o direito de falar a uma legião de idiotas que antes só falavam em um bar depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a humanidade. Então, eram rapidamente silenciados, mas, agora, têm o mesmo direito de falar que um prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis" - ao jornal La Stampa.
Quero muito ler outras obras dele, mas vamos começar a falar do livro de hoje antes que esse post vire um Tratado. Umberto o classificou como "um romance das ideias, sobre a relação entre razão e irracionalismo" e preciso concordar que essa dubiedade permeia a história o tempo todo.
O primeiro indício desse fato é que o livro é dividido em 10 partes e cada uma representa um sefira da árvore da vida da Cabala. Quando eu vi os nomes fiquei super intrigada e fui impelida a pesquisar quando Casaubon, um dos personagens principais, falou pela primeira vez dos sefirot da Cabala. Nunca pesquisei nada sobre o assunto, mas achei muito interessante a forma como eles veem a árvore da vida e principalmente o significado de cada fruto dela.
Não vou entrar nos detalhes aqui para não ficar longo, mas vale super a pena pesquisar até para entender melhor o motivo pelo qual ele escolheu esses nomes para cada parte. Faz muito sentido para evolução da história e como Casaubon vai evoluindo para entender o recado deixado por Belbo.
A história conta como Belbo, Casaubon e Diotalevi, três funcionários de uma editora italiana descobrem de forma casual um plano de dominação do mundo criado pelos templários e rosacrucianos. Aparentemente é uma trama batida, mas a forma como o autor escreve te deixa de cabelo em pé, primeiro porque você sabe que os três são amigos, mas apenas um deles está no início do livro.
Aos poucos você vai descobrindo que ele sabe muito pouco sobre o que aconteceu ao membro do trio que ele espera encontrar em frente ao Pêndulo de Foucault, que fica em um museu de Paris. E a parte mais curiosa é que ao longo da história você se pergunta se a aquilo que foi contado aconteceu de fato. Acho que justamente por deixar esse tom ambíguo é um livro desafiador, porque você precisa prestar atenção para juntar os elementos que o autor te dá para definir se tudo aconteceu de fato. Confesso que vou precisar ler mais algumas vezes para embasar melhor meus argumentos, mas como eu adoro revisitar livros que eu gosto muito tenho certeza que isso não será um problema. Tá aí Dom Casmurro que não me deixa mentir.
O que preciso deixar claro é que essa é uma leitura densa, a forma como Umberto Eco conta a história é bastante descritiva e detalhada. Só para vocês terem noção ele gasta umas duas páginas explicando como Casaubon se sentia diante do Pêndulo, tudo isso para introduzir a explicação do que é o Pêndulo e informar ao leitor que ele é o único ponto fixo do mundo. No início eu fiquei meio confusa com isso, mas depois eu achei genial porque ele te faz entrar na história de cabeça para te prender ao que acontece com o trio e como eles descobriram "O Plano".
Eu já li muita coisa na vida, mas ainda estou engatinhando rumo a leituras mais elaboradas e confesso que tive que ler o livro mais devagar para conseguir entender a narrativa do autor. Isso não tirou nem um pouco o meu prazer pela leitura, tanto que dei a nota máxima para ele e já estou pensando que na primeira oportunidade que tiver lerei novamente para pegar mais detalhes que com certeza passaram despercebidos.
Se você já lê a bastante tempo, tem uma certa bagagem de clássicos e leituras mais elaboradas e está sentindo que é hora de se desafiar um pouco mais, esse livro é para você, mas leia com paciência e de mente aberta. Se você já leu grandes nomes como Gabo, Llosa e Saramago e não teve a oportunidade de pegar um Umberto Eco com certeza a hora é essa e antes de pegar o maior título dele talvez seja bom começar por um título menos visado para se acostumar a narrativa dele. Acho que vai ser difícil alguém se decepcionar com essa leitura tendo bagagem para acompanhar a leitura.
Me contem se toparam o desafio!
Quote:
"Acredito que aquilo em que nos transformamos depende do que nossos pais nos ensinam em pequenos momentos, quando não estão tentando nos ensinar. Somos feitos de pequenos fragmentos de sabedoria."
Ps.: Também escrevo resenhas e matérias em outro blog literário, o Ponto para Ler, se quiser conhecer é só clicar AQUI.
http://www.leitorasempre.com/2016/07/resenha-o-pendulo-de-foucault-umberto.html#.WztinNJKjIU
A indústria de automóveis e o pêndulo de Foucault
Nobel de Economia em 1991, Ronald Coase ficou conhecido por seu pensamento acerca dos custos de transação
Quando se fala em Foucault, a primeira pessoa que nos vem à mente é o filósofo Michel Foucault (1926-1984) mas houve outro, o físico Jean Bernard Leon Foucault (1819-1868), também francês. Ele criou um experimento em que havia um pêndulo de 30 kg pendurado por um fio de 67 metros no Panteon de Paris. Ele vazava areia que deixava um rastro que reproduzia a rotação da Terra, além de permitir calcular a latitude local sem precisar observar os astros. Era um vai e vem de 24 horas num plano inclinado em relação ao pendular.
Ronald Coase (1910-2013), Nobel de Economia em 1991, ficou conhecido por seu pensamento acerca dos custos de transação, a ponto de o assunto ser conhecido por “Teorema de Coase”, pelo que escreveu um livro chamado A Natureza da Firma em 1937. Só que não foi por isso que ele recebeu o Prêmio Nobel, que veio por conta de seus estudos acerca do papel social das empresas. Ele questionava a assertiva de até então em que a firma seria sempre mais racional do que o indivíduo e que isso se daria pela divisão do trabalho, que proporcionaria abrangência científica e intelectual maior na tomada de decisões do que se cada pessoa tivesse de tomá-las individualmente.
Um mecânico passar a fazer carros foi algo comum no começo da história do automóvel (na foto, fábrica da Citroën por volta de 1920)Com mais componentes específicos, o custo de transação aumenta e o empresário opta por produzir internamente, só que isso internaliza os custos de transação
Suponhamos, como aconteceu inúmeros casos nos primórdios da indústria automobilística, que um mecânico, graças ao aumento de sua clientela e por antever um produto ainda não fornecido, resolva produzir seus próprios automóveis. Ele já está acostumado a comprar peças em número elevado e quantidade baixa. Ele conhece os fornecedores, assim como o automóvel em si, e consegue distinguir o que pode ser comum a todos e o que precisa ser específico de cada marca, em geral, e de cada modelo, em particular.
Assim, contratar o fornecimento custa relativamente pouco, ou seja, o custo de transação não difere muito daquilo com que já está acostumado. É que os custos de transação envolvem três etapas: a busca pelo fornecedor, a barganha e o controle. Ele sabe quem produz; portanto, a primeira etapa já foi vencida sem custo adicional. Barganhar com o fornecedor, ele já faz, porém, em escala muito menor, o que redunda em algum aumento no custo de transação. Controlar o fornecimento em prazo, qualidade e preço, ele não tinha de fazer, pela pequena quantidade consumida como oficina mecânica. Então, o grande acréscimo de custo é a própria montagem.
Na medida em que o número de componentes aumenta e eles se tornam mais específicos, o custo de transação também aumenta e o empresário opta por produzir internamente. Só que isso internaliza os custos de transação, ou seja, as três etapas que se realizavam com terceiros passam a ocorrer na própria empresa, entre departamentos — e isso também tem custos. É aí que entra o fato de a racionalidade coletiva não ser maior que a individual. As pessoas erram e, quanto mais gente estiver envolvida no processo, maior será a probabilidade de errar, além de as pessoas terem interesses próprios que nem sempre batem com os da empresa.
Assimetria de informação
Quando os custos internos de transação excedem os de negociar com fornecedores, parte-se para a terceirização, só que isso tem dois limites: a propriedade intelectual e a tecnologia. A propriedade intelectual tem a ver com os avanços tecnológicos oriundos de pesquisa interna que redundam na obtenção de patentes, como ocorreu com o monobloco ou o comando de válvulas desmodrômico. A tecnologia reduz o tempo de setup do maquinário e permite fabricarem-se peças específicas internamente, o que resguarda a identidade do produto e reduz o tempo entre projeto e colocação em linha, como aconteceu com os tornos automáticos, as máquinas CNC e, mais recentemente, os robôs.
Os custos de transação também são afetados pela assimetria da informação. Isso quer dizer que o conhecimento do fornecedor e o do comprador ora tendem para um lado, ora para outro ao longo do tempo. As lâmpadas de led para faróis são bom exemplo de que a indústria de automóveis pode ficar na mão de um determinado fornecedor em dado momento; ao passo que, em outro, quando a peça é encomendada sob desenho pela indústria (grades, para-choques, etc.), é o fornecedor que fica na mão do comprador.
Se os custos internos de transação excedem os de negociar com fornecedores, parte-se para a terceirização, limitada pela propriedade intelectual e a tecnologia
O custo de barganha tornava-se baixo: uma vela AC Delco, por exemplo, não poderia ser mais cara que as concorrentes
Durante o século XX, ocorreu um outro fenômeno, a criação de conglomerados industriais como a General Motors e a Ford. A GM passou a produzir seu próprio material elétrico e eletrônico sob a marca AC Delco, assim como a Ford fez algo semelhante com a Philco. A ideia era ganhar escala ao produzir algo que se pudesse consumir fora da indústria de automóveis que, ao mesmo tempo, reduzisse o custo de transação, porque a primeira etapa (busca do fornecedor) estaria vencida a priori. O custo de barganha também tornava-se baixo porque bastava pautar preços de acordo com os da concorrência. Uma vela de ignição AC Delco, por exemplo, não poderia exceder o preço de uma NGK (NTK fora do Brasil) ou o de uma Champion.
Os conglomerados também sofrem limites claros de racionalidade, visto que o número de pessoas envolvidas aumenta muito e seus interesses passam a ser ainda mais antagônicos entre si e entre os seres humanos e a empresa. Executivos de empresas de um mesmo grupo tenderão a competir por bônus e isso deteriora o relacionamento intramuros a ponto de esboroar o conglomerado, no que se convencionou chamar de spin off. Nesse movimento, algumas empresas tornam-se autônomas e de capital aberto, com participação acionária da antiga matriz, ou são vendidas, quando não simplesmente fechadas.
Os três movimentos verificaram-se na maioria das empresas de automóveis desde a última década do século passado, enquanto indústrias de um mesmo setor uniram-se em gigantes especializados, voltando à verticalização via compartilhamento de componentes como motores e plataformas.
Ao que parece, os movimentos de verticalização x terceirização são como os do pêndulo de Foucault. É um movimento afetado por condições econômicas e tecnológicas, assim como o pêndulo de Foucault é afetado pela latitude, de sorte que seu rastro não é constante, mas cíclico, mesmo que a decisão por terceirizar ou verticalizar continue oscilando para sempre.
A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars
http://bestcars.uol.com.br/bc/informe-se/colunas/carro-micro-macro/a-industria-de-automoveis-e-o-pendulo-de-foucault/
Interessante....falar sobre a soberania dos moradores em relação as cidades...verei isso...
Mas quem é esse autor do texto ai sobre empresas, ...achei ao buscar pelo pêndulo de Foucault...
Caraca, ele é cego...não somente ele como uma irmã, de nome Regina...
"(...)
Ele faz parte de nós em todos os momentos”, diz. Regina está com o segundo cão-guia, o Ascheley, um retriever dourado (golden retriever, uma espécie de cão-de caça da raça labrador), hoje com seis anos de vida, após Merlin, um labrador preto, que fez parte de sua vida desde 1993 e a deixou há um ano, com quase 12 anos de idade.
Regina afirma que possui um entendimento com seu cão “quase que total”. “É uma relação deliciosa de interdependência, que só tem um defeito, e dos grandes: cães vivem muito pouco...”, brinca. Mas fala sério quando destaca que um cão-guia, muito mais do que conduzir com segurança as pessoas com deficiência visual, a insere entre as pessoas que, por educação ou herança cultural, não sabem como lidar com pessoas com deficiência. “Muitas vezes, querem se aproximar, conversar, conhecer, oferecer ou até pedir ajuda, mas não sabem como; o cão, aquela criaturinha irradiando bondade, atrai a todos e serve de ponte, de motivo para iniciar a conversa”, destaca.
Regina define o cão-guia como sendo mais do que uma ajuda técnica eficiente, mas um ser vivo, inteligente e emotivo, com quem se estabelece um pacto mútuo. “Apenas uma minoria das pessoas cegas quer ou consegue fazer parte de uma dupla bem sucedida. No entanto, se quiser mesmo, se entender que o sucesso depende tanto de si quanto dos demais fatores em questão, então, vai ter um substancial ganho em termos de qualidade de vida”, declara.
O irmão de Regina, o economista e professor Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, também utiliza cão-guia, desde 1974. Hoje tem a Honney, retriever preto, que será substituída, em breve, por Ypsilon, labrador amarelo, que está sendo treinado. Para ele, seu cão-guia é parte de si, pois além de guiar, o que lhe confere absoluta liberdade, o cão também o aproxima das pessoas, contribuindo de forma efetiva para sua plena inclusão. “Essa capacidade de ir e vir, com total independência, faz com que a sociedade me veja de forma diversa da que veria se eu dependesse da bengala”, afirma.
Luiz Alberto destaca a divulgação do uso do cão-guia durante a novela “América”, transmitida recentemente pela Rede Globo. “Antes da novela, a maior dificuldade era usar o cão em locais em que geralmente se proíbe sua entrada. Depois da divulgação, a coisa mudou da água para o vinho. Comparando-se com o período anterior, o acesso já é superado”. Ele afirma que algumas pessoas cegas lhe perguntam se podem andar despreocupadas pelas ruas, ao que ele responde que se trata de uma dupla que anda, não somente o cão ou somente o cego. “Os dois devem estar muito atentos o tempo todo para tirar o máximo proveito da companhia um do outro”, ensina.
Por ter cães-guias há mais de 30 anos, Luiz Alberto já lidou várias vezes com um fator inevitável, a morte do cão. Ele ensina como enfrentar o momento da separação. “Mantenho meus cães aposentados comigo até o dia de irem embora, ocasião que faço questão de estar presente, amparando-os no último instante. Já passei por isso duas vezes e é muito doloroso, mas jamais me furtarei a essa obrigação com quem dedicou sua vida a mim”.
Regina afirma que possui um entendimento com seu cão “quase que total”. “É uma relação deliciosa de interdependência, que só tem um defeito, e dos grandes: cães vivem muito pouco...”, brinca. Mas fala sério quando destaca que um cão-guia, muito mais do que conduzir com segurança as pessoas com deficiência visual, a insere entre as pessoas que, por educação ou herança cultural, não sabem como lidar com pessoas com deficiência. “Muitas vezes, querem se aproximar, conversar, conhecer, oferecer ou até pedir ajuda, mas não sabem como; o cão, aquela criaturinha irradiando bondade, atrai a todos e serve de ponte, de motivo para iniciar a conversa”, destaca.
Regina define o cão-guia como sendo mais do que uma ajuda técnica eficiente, mas um ser vivo, inteligente e emotivo, com quem se estabelece um pacto mútuo. “Apenas uma minoria das pessoas cegas quer ou consegue fazer parte de uma dupla bem sucedida. No entanto, se quiser mesmo, se entender que o sucesso depende tanto de si quanto dos demais fatores em questão, então, vai ter um substancial ganho em termos de qualidade de vida”, declara.
O irmão de Regina, o economista e professor Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, também utiliza cão-guia, desde 1974. Hoje tem a Honney, retriever preto, que será substituída, em breve, por Ypsilon, labrador amarelo, que está sendo treinado. Para ele, seu cão-guia é parte de si, pois além de guiar, o que lhe confere absoluta liberdade, o cão também o aproxima das pessoas, contribuindo de forma efetiva para sua plena inclusão. “Essa capacidade de ir e vir, com total independência, faz com que a sociedade me veja de forma diversa da que veria se eu dependesse da bengala”, afirma.
Luiz Alberto destaca a divulgação do uso do cão-guia durante a novela “América”, transmitida recentemente pela Rede Globo. “Antes da novela, a maior dificuldade era usar o cão em locais em que geralmente se proíbe sua entrada. Depois da divulgação, a coisa mudou da água para o vinho. Comparando-se com o período anterior, o acesso já é superado”. Ele afirma que algumas pessoas cegas lhe perguntam se podem andar despreocupadas pelas ruas, ao que ele responde que se trata de uma dupla que anda, não somente o cão ou somente o cego. “Os dois devem estar muito atentos o tempo todo para tirar o máximo proveito da companhia um do outro”, ensina.
Por ter cães-guias há mais de 30 anos, Luiz Alberto já lidou várias vezes com um fator inevitável, a morte do cão. Ele ensina como enfrentar o momento da separação. “Mantenho meus cães aposentados comigo até o dia de irem embora, ocasião que faço questão de estar presente, amparando-os no último instante. Já passei por isso duas vezes e é muito doloroso, mas jamais me furtarei a essa obrigação com quem dedicou sua vida a mim”.
(...)"
Cego disputa prova há 3 anos
free-lance para a Folha
O empresário Luiz Alberto Melchert, 42, sai de casa todo dia às 7 h para trabalhar.
Economista, doutorado pela Universidade de Columbia (EUA), Melchert presta consultoria a empresas e a fazendas ligadas à pecuária de corte. Também orienta trabalhos de conclusão de curso na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), em São Paulo.
Seu hobby é cavalgar. Melchert gasta, pelo menos, oito horas por semana fazendo isso.
Para ele, essa rotina é normal. Mas quem passa a conhecer sua história em um primeiro momento pode ficar espantado. Melchert é cego desde os 14 anos de idade.
"Quando ando a cavalo é como se enxergasse de novo", afirma.
Há três anos, ele disputa o campeonato brasileiro de enduro equestre e diz competir de igual para igual com os demais.
"A cegueira não é empecilho para ninguém. Se o animal é de boa índole, ele toma conta da situação junto com você", diz.
Melchert afirma ter, desde pequeno, grande paixão por cavalos. Quando perdeu a visão, não abriu mão disso. "Jamais deixo de fazer o que gosto", afirma.
Aliás, ele acredita que só é tão ativo hoje porque manteve a vida em um ritmo normal após perder a visão. E, nesse aspecto, segundo ele, a família foi muito importante.
"Fiquei definitivamente cego na tarde de uma quarta-feira, na escola. No dia seguinte, já estava na escola novamente." (FEM)
O empresário Luiz Alberto Melchert, 42, sai de casa todo dia às 7 h para trabalhar.
Economista, doutorado pela Universidade de Columbia (EUA), Melchert presta consultoria a empresas e a fazendas ligadas à pecuária de corte. Também orienta trabalhos de conclusão de curso na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), em São Paulo.
Seu hobby é cavalgar. Melchert gasta, pelo menos, oito horas por semana fazendo isso.
Para ele, essa rotina é normal. Mas quem passa a conhecer sua história em um primeiro momento pode ficar espantado. Melchert é cego desde os 14 anos de idade.
"Quando ando a cavalo é como se enxergasse de novo", afirma.
Há três anos, ele disputa o campeonato brasileiro de enduro equestre e diz competir de igual para igual com os demais.
"A cegueira não é empecilho para ninguém. Se o animal é de boa índole, ele toma conta da situação junto com você", diz.
Melchert afirma ter, desde pequeno, grande paixão por cavalos. Quando perdeu a visão, não abriu mão disso. "Jamais deixo de fazer o que gosto", afirma.
Aliás, ele acredita que só é tão ativo hoje porque manteve a vida em um ritmo normal após perder a visão. E, nesse aspecto, segundo ele, a família foi muito importante.
"Fiquei definitivamente cego na tarde de uma quarta-feira, na escola. No dia seguinte, já estava na escola novamente." (FEM)
Instituto Meus olhos tem quatro patas
Do livro Meus Olhos Tem 4 Patas, de Melchert Carvalho
A cegueira na literatura, lista de Melchert Carvalho
- 2666 Roberto Bolaño
- A Abóbada Alexandre Herculano
- A Arte da Medicina Renata Viana
- A Aventura de um Míope Italo Calvino
- A Barragem Miguel Torga
- A Bengala Bernadete Carla Souza
- A Bengala do Cego Merleau-Ponty
- A Blind Man and his Dog Enkidukid
- A Caolha Júlia Lopes de Almeida
- A Casa do Pó Fernando Campos
- A Cega Era Eu Eliane Brum
- A Cegueira ao longo da História J. Franco e Tárcia Dias
- A Cegueira de Camilo António Trabulo
- A Cegueira de Dáfnis A. Franchini & Carmen Seganfredo
- A Cegueira e o Saber Afonso Romano Sant'Anna
- A Ceguinha | cantiga da Ilha da Madeira
- A Coleção Invisível Stefan Zweig
- A Condessa Cega e a Máquina de Escrever Carey Wallace
- A Culpa é das Estrelas John Green
- A Divina Comédia Dante Alighieri
- A Estrela Branca Lygia Fagundes Telles
- A Eternidade e o Desejo Inês Pedrosa
- A Experiência com a Cegueira Josef Pieper
- A História da Minha Vida Helen Keller
- A Ilha do Tesouro Robert Louis Stevenson
- A Intrusa Júlia Lopes de Almeida
- A Invenção do braille e a sua importância ... José António Baptista
- A Justiça do Vizir Christian Jacq
- A Luz nos Olhos Italo Calvino
- A Mãe e a Biblioteca Braille Kyung-sook Shin
- A Menina sem estrela Nelson Rodrigues
- A Nau de Quixibá Alexandre Pinheiro Torres
- A Obra ao Negro Marguerite Yourcenar
- A Ordem Natural das Coisas António Lobo Antunes
- A Rapariga Cega George R. R. Martin
- A Senhora Francisca Ferreira de Castro
- A Sinfonia Pastoral André Gide
- A Sombra do Vento Carlos Ruiz Zafón
- A Terra dos Cegos H. G. Wells
- A Última Imperatriz Da Chen
- A Utilidade da Visão Platão
- A Vida de Lazarilho de Tormes
- A Vida de Quem não Vê Espínola Veiga
- A Vida é Bela Miguel Torga
- A Visão Luís Fernando Riesemberg
- A Visão faria o Mel ser mais Doce? Tracy Chevalier
- A Voyage round the World James Holman
- Aghwii, o monstro celeste Kenzaburo Oe
- Almada Negreiros e a Cegueira
- Alucinações Oliver Sacks
- Amor Clarice Lispector
- Amor Cego Patrick Cauvin
- And There Was Light Jacques Lusseyran
- António Feliciano de Castilho: Vida e Obra
- Apesar de ser cego César Gualberto
- Apólogo Brasileiro sem Véu de Alegoria Alcântara Machado
- Arte de Ver Rubem Alves
- Arte e Visualidade Ganzarolli de Oliveira
- Árvores que caminham José Vigil& M.ª Lopez Vigil
- As Cores Orígenes Lessa
- As Cores de Monet A. Cauderlier
- As Duas Órfãs Adolf D'Ennery
- As Estrellas do Cego João da Câmara
- As Lamentações dos Cegos Elias Canetti
- As Máquinas Imperfeitas do Capitalismo Bruno Sena Martins
- As Nádegas que me Levaram à Arte Marco Queiroz
- As Naus António Lobo Antunes
- As Pessoas Diferentes Brotam Com Uma Beleza Que É Só Sua Rubem Alves
- As Três Ceguinhas de Campina Grande
- Até que a Morte nos Separe Ana Teresa Pereira
- Baltasar Dias, o Poeta Cego Alberto Gomes
- Béatrix Honoré de Balzac Abr. 2018
- Ben Underwood: a Teen who Sees with Sounds CBS
- Blind Love V.S. Prichett
- Blind Poet Lawrence Ferlinghetti
- Blind Tom Mark Twain
- Blindness and the Face of God John M Hull
- Bloco de Notas das Urgências, 1977 Lucia Berlin
- Borges Julián Fuks
- Braille as an escape agent Christel Jung
- Carta sobre os Cegos para Uso dos que Vêem Diderot
- Cartas de Louis Braille
- Caso de Ceguinho Drummond de Andrade
- Catedral Raymond Carver
- Causas e efeitos das bengalasMarcos Fidalgo
- Cego Aderaldo
- Cego e Amigo Gedeão à beira da Estrada Moacyr Scliar
- Cego em Haiderabade Cecília Meireles
- Cego Oliveira SAC
- Cego pode andar sozinho? Francimar Maia
- Cegos Lara de Lemos
- Cegos Portugueses Ilustres Fernando Correia
- Cegueira Graciliano Ramos
- Cegueira e Literatura Andréia Martins
- Cegueira e Literatura Jaime Ginzburg
- Cem Anos de Solidão Gabriel García Márquez
- Cerromaior Manuel da Fonseca
- Compaixão Ana Cássia Rebelo
- Concepções de Deficiência Nivalda Carvalho-Freitas
- Conversa de Cego Zuenir Ventura
- Coração Edmundo de Amicis
- Crime en un Clin d'Oeil Jean-Marc Meyrat
- Deficiência e política Bruno Sena Martins
- Deixem Passar o Homem Invisível Rui Cardoso Martins
- Desportos de Inverno Luís Forjaz Trigueiros
- Devaneio Rubem Fonseca
- Disputaciones Tusculanas Cícero
- Do essencial invisível João Ganzarolli de Oliveira
- Dog Guides for the Blind Nelson Coon
- Dois olhos, duas vidas Jorge Palma
- Dorinha, a nova amiguinha Maurício de Sousa
- DV: Raízes Históricas e Linguagem do Preconceito Lívia Motta
- Eagle in the Sky Wilbur Smith
- Edvard Munch: Inside the eye of the beholder Michael Marmor
- El ciego rezador Fernando Marcos Álvarez
- El Milagro que No se Realizó Arturo Paz
- Eles Rudyard Kipling
- Emily Joanne Harris
- Ensaio sobre a Cegueira José Saramago
- Entre a Luz e a Escuridão Susanne Paulsen
- Essai sur l'Éducation des Aveugles Valentin Haüy
- Estou cego! Jaime Cortesão
- Eulenspiegel et les Douzes Aveugles
- Fantasia-Improviso Cíntia Moscovich
- Fila do pão Ana Cássia Rebelo
- Five Lectures on Blindness Kate Foley
- Galinha Cega João Alphonsus
- Georg Bartisch e a Ophthalmodouleia Maria José Alegre
- Glauco Mattoso: conto, entrevista e poesia
- Helen Keller: Filme, Biografia e "Três Dias para Ver"
- Histoire de l'Opération de la Cataracte SNOF
- História do cego Baba-Abdala
- História do Cerco de Lisboa José Saramago
- History of Ophthalmology
- Homero: Tentativas de (re)construção biográfica Ana Pinheiro
- I listen and smell and feel, says Vermeij Carol Yoon
- Jacques Lusseyran, herói da Resistência
- James Joyce Julián Fuks
- James Joyce: On His Blindness Leendert van Velze
- Jane Eyre Charlotte Brontë
- João, o Rei Cego da Boémia Maria José Alegre
- Jorge Luís Borges e a Cegueira
- L'Aveugle André Chenier
- L'Aveugle Guy de Maupassant
- L'Aveugle Théophile Gautier
- L'Aveugle Van der Meersch
- L'Aveugle et le Paralytique Florian
- L'Homme Qui Rit Victor Hugo
- L'Ophtalmologie au Moyen Age Arthur Golfetto
- L'Ophtalmologie dans l'Égypte et la Mésopotamie JM Muratet
- L'Ophtalmologie dans la Grèce Antique SNOF
- La Dioptrique Descartes
- La Luz Que Se Apaga Rudyard Kipling
- La mauvaise vue d'Edgar Degas SNOF
- Ladrão de Olhos Jonathan Auxier
- Laura Bridgman Charles Dickens
- Le Peintre, la Cécité et l'Effroi Jérôme Delépine
- Ler para o Outro Denise Schittine
- Les Aveugles Maeterlinck
- Les Deux Aveugles Jacques Offenbach
- Les Lunettes à Travers les Temps SNOF
- Los Inventos de los Ciegos Jorge Sarquis
- Louis Braille, Farol para um Mundo de Escuridão Helen Keller
- Lutando contra as Trevas Helen Keller
- Manual de Instruções para Cegos e outros poemas Marcus Vinicius
- Mapa de Anatomia: O Olho Cecília Meireles
- Margem Esquerda Urbano Tavares Rodrigues
- Maria Theresia von Paradis
- Melody: The Story of a Child Laura E. Richards
- Memnon ou A Sabedoria Humana Voltaire
- Mémoires d'une Aveugle Alexandre Dumas
- Memoirs of the blind Jacques Derrida
- Mendicidade e Cegueira Bruno Sena Martins Abr. 2018
- Meu Nome é Vermelho Ohran Pamuk
- Meus olhos Ana Maria Gonçalves
- Meus olhos têm quatro patas Luiz Melchert e Silva
- Miguilim João Guimarães Rosa
- Milton e a sua Cegueira
- Miopia progressiva Clarice Lispector
- Miséria & Ceguinha João de Deus
- Moço de Cego Aquilino Ribeiro
- Molyneux's Problem Degenaar & Lokhorst
- Mom's telling tales Anna Fusz
- Moralidad del Ciego y del Tullido Dario Fo
- Músicos cegos ou cegos músicos Lucia Reily
- My Heart Almost Stood Still Helen Keller
- Necessário vagar dos cegos Isabel Jácome
- Nicolás, las Aventuras de un Niño Ciego TVE-ONCE-BRB
- No Extremo Limite Joseph Conrad
- Noite Gonçalo Cadilhe
- Nouveau procedé pour représenter par... Louis Braille
- Nydia, the blind girl of Pompeii Edward Bulwer Lytton
- O Aedo Cego Friedrich Hölderlin
- O Anjo Pornográfico Ruy Castro
- O Assassino Cego Margaret Atwood
- O Autor Cego Denise Schittine
- O Bruto Guy des Cars
- O Cão Teolinda Gersão
- O Caso do Pintor Daltónico Oliver Sacks
- O Cego Almeida Garrett
- O Cego D. H. Lawrence
- O Cego Iván Izquierdo
- O Cego Andaré Tchuvisco Mia Couto
- O Cego de Ipanema Paulo Mendes Campos
- O Cego de Landim Camilo Castelo Branco
- O Cego e a Guitarra Fernando Pessoa
- O Cego e a Luz Evgen Bavcar
- O Cego e o Caçador Hugh Lupton
- O Cego e o Mealheiro Teófilo Braga
- O Cego e o Moço Teófilo Braga
- O Cego e outros poemas Rilke
- O Cego Estrelinho Mia Couto
- O Cego Tarvaa
- O Ceguinho e o Demónio João de Araújo Correia
- O Concerto de Aranjuez e a fragrância das magnólias A. Moschella
- O Contador de histórias de Tolstoi Rosamund Bartlett
- O Conto do Mercador Geofrey Chaucer
- O Dervixe Cego e a primeira Flauta Tom Thumb
- O Deus das Pequenas Coisas Arundhati Roy Mai. 2018
- O Dosvox em Minha Vida Leniro Alves
- O Grilo da Lareira Charles Dickens
- O Leitor Cego Denise Schittine
- O Livro de Tobias
- O Milagre Irving Wallace
- O Mendigo ou o Cachorro Morto Bertolt Brecht
- O Menino Que não Gostava de Ler Susanna Tamaro
- O Músico Cego Vladimir Korolenko
- O Nome da Rosa Umberto Eco
- O Olhar da Mente Oliver Sacks
- O Olhar de Milo Virginia MacGregor
- O Olho e o Cérebro R. L. Gregory
- O Ovo com Solenidade Duílio Gomes
- O Pescador Cego Mia Couto
- O Prazer dos Olhos Santo Agostinho
- O Presidente Cego William Safire
- O Primeiro Elo da Roda da Vida
- O Que Destina o Homem à Cegueira? Ivana Deoud
- O Que Os Olhos Não Vêem Frei Anselmo Francisco
- O Rei Lear Shakespeare
- O Relógio de Estrasburgo Teófilo Braga
- O Rosário Florence Barclay
- O Segredo Wilkie Collins
- O Sermão do Fogo T. S. Eliot
- O Tratado dos Olhos de Pedro Hispano Arnaldo Cardoso
- O Truque que Matou um Deus Philip Ardagh
- O Último Amor do Príncipe Genghi Marguerite Yourcenar
- O Último Olhar José Guerra
- O Velho Cego - conto Krahó
- Óculos para Luzia Vassilissa
- Odin: A Lança, o Olho e a Árvore Guilherme Vertamatt
- Olga Skorokhodova
- On Sight and Insight John M Hull
- Ophthalmology in Medieval Islam
- Os 'Blind Boys of Alabama'
- Os Caminheiros José Cardoso Pires
- Os Cegos Baudelaire
- Os Cegos Ghelderode
- Os Cegos de Madrid José Fanha
- Os Cegos Juízes das Cores Voltaire
- Os Irmãozinhos Cesário Verde
- Os Morcegos voam ao anoitecer A. A. Fair
- Os Olhos de Emma Sheila Hocken
- Os Olhos do Mike Biberstein Clara Ferreira Alves
- Os Olhos Que Comiam Carne Humberto de Campos
- Os Seres Demoníacos — Que Deus nos Proteja! J.E. Hanauer
- Os Sete e o Violino Roubado Enid Blyton
- Os Três Cegos de Compiègne Anónimo
- Ouvir o Braille Rachel Aviv
- Paixão de Maria do Céu Carlos Malheiro Dias
- Papiro Ebers: medicamentos para os olhos
- Pedaço de Pau Rubem Braga
- Pedem-me um poema João Cabral Melo Neto
- Percepção da Cegueira como um Acto de Cognição Joana Belarmino Mai. 2018
- Personagens cegas na literatura brasileira Luciane Nobre
- Perto Dele Divonne
- Planet of the Blind Stephen Kuusisto
- Pluto Aristófanes
- Poema dos dons Jorge Luís Borges
- Poirot e os Quatro Relógios Agatha Christie Abr. 2018
- Poor Miss Finch Wilkie Collins
- Porque choram os Olhos? & Viu um Homem que era Cego Padre António Vieira
- Portrait de la Cécité dans l’Antiquité Arthur Golfetto
- Portrayals of Blind in Art History Lucia Reily
- Quem define o que é a Cegueira? Ida Mara Freire
- Rapunzel Irmãos Grimm
- Recognising Another World John M Hull
- Réflections d´une Jeune Aveugle dans la France du XIXe siècle
- Rei Édipo Sófocles
- Relatório sobre Cegos Ernesto Sábato
- Renascer José Guerra
- Rosamund Gray and Old Blind Margaret Charles Lamb
- Sangue no Olho Lina Meruane
- Santos Padroeiros dos Olhos
- São Marcos João Guimarães Rosa
- Seeing Annie Dillard
- Seis Pontos de uma Revolução Sistémica Joana Belarmino
- Shackled Imagination Deborah Kent Stein
- Sight to the Blind Lucy Furman
- Significados Ancestrais da Cegueira Bruno Sena Martins
- Silent Snow, Secret Snow Conrad Aiken Mai. 2018
- Simulações do Olhar de Pintores Doentes Guy Gugliotta
- Sinhá Chico Buarque
- Sir Nigel Arthur Conan Doyle
- Sobre a Visão Ibn Sina | Avicena
- Soldados Mutilados na História da Arte Lúcia Reily
- Sopro no corpo Marco António Queiroz
- Taman Mikhail Lermontov
- Terra de Neve Yasunari Kawabata
- Terra Sonâmbula Mia Couto
- The Blind Beggar of Bethnal Green - a ballad
- The Blind Girl of Wittenberg John G. Morris
- The Blind Heroine in Cinema History Abigail Salerno
- The Blind Highland Boy William Wordsworth
- The Blind Lark Louisa May Alcott
- The Blind Man's Garden Nadeem Aslam Jun. 2018
- The Blind Men and the Elephant John Godfrey Saxe
- The Boy and the Wolf Callum James
- The Coin of Dionysius, a Max Carrados Detective Story Ernest Bramah
- The Dog of Pompeii Louis Untermeyer
- The Eyes of Older Painters Philippe Lanthony
- The Green Hills of Earth Robert A. Heinlein
- The Little Blind Girl Stephen King
- The Murderer who Wanted More Baynard Kendrick
- Toda a Luz Que não Podemos Ver Anthony Doerr
- Todos Os Que Caem Samuel Beckett
- Tragédia, Sofrimento e Liminaridades Bruno Martins
- Triste Ceguinho - romance tradicional
- Turismo para cegos Tércia Montenegro
- Ulisses James Joyce
- Ulisses e o Gigante de um Só Olho Philip Ardagh
- Um Bom Diabrete Condessa de Ségur
- Um Jardim para Cegos Tomasi di Lampedus
- Um Justo Victor Hugo
- Um Mergulho na Escuridão Joyce Stranger
- Um Milagre Discreto Isabel Allende
- Um Mundo Auditivo: Música e Cegueira Oliver Sacks
- Um Toque de Paixão Anne Marie Winston
- Uma Casa Na Pradaria Laura Ingalls Wilder
- Uma Lição de Vida Doraídes Alves Pereira
- Uma Luz nas Trevas Janet Dailey
- Uma Rapariga Simples Arthur Miller
- Vejo Melhor as Coisas com os Pés Jason Roberts
- Velho Cego, Choravas Pablo Neruda
- Ver e Não Ver Oliver Sacks
- Vermelho Como O Céu - filme de Cristiano Bortone
- Viagem à volta duma Palavra: o(s) olho(s) Lúcia Marques
- Viagens na Minha Terra Almeida Garrett
- Vozes do Deserto Nélida Piñon
- Weihenmayer, o maior Aventureiro Cego do Mundo Sumitra Jun. 2018
- When A Blind Man Cries Deep Purple
http://www.deficienciavisual.pt/r-Meus_olhos_4_patas-Melchert_Carvalho.htm
https://www.blogger.com/profile/01604443797865113947
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